quarta-feira, 2 de setembro de 2009

A MORTE DE (JOSÉ) SÓCRATES


Tempos houve em que deram pérolas a porcos, tempos houve em que as sanitas de aviões eram de diamantes angolanos, que os aviões pegavam fogo por artes próprias de uma fada envoltas em pétalas de rosa. Os rostos dos prevaricadores marcados pela fúria do destino, pela mãe natureza, são ares que se lhes deram, foram apenas e só (pelos) ares. Essa família maldita, os Senhores da Guerra invisível a que chamam diplomacia e do Poder Triídico, mas de rostos bem ocidentais.

Já não chovem Carneiros flamejantes nos nossos campos secos de Verão eterno, mas verão ainda as cinzas desse fatídico impacto escurecerem os nossos céus, governos sucessivos corrompidos pelos “lobies”, agora chamam-se lobies. Na realidade não passam de conspiradores, afundam o País em prole dos seus próprios interesses, lucro fácil, o Estado alimentou as cobras a leite e agora são demasiado grandes para serem disciplinadas…
Hoje, já não enterram pérolas europeias em solos estéreis, não existem mais Carneiros que nunca aprenderam a voar, nem ares malditos que sopram aviões pequeninos para o chão e tão pouco sanitas de material nobre, os traseiros gordos e enrugados dos conspiradores já são demasiado voluptuosos para lá caberem.

Amanhã, (espero que), não tenhamos mais o triste fado tocado por um Cavaquinho, frágil e com cordas partidas, de madeira podre e de verniz estalado pelo tempo. Que o nosso governo não seja chefiado por um Pinóquio sodomita, sem habilitações, que apenas ostenta o canudo de engenheiro, a troco de algumas notas. Não deixem o Pinóquio rabeta casar com o seu Infante, o seu mais que tudo em solo português, isso significaria, que amanhã ainda teríamos o mesmo fado…tocado com o mesmo instrumento musical…em que todos os Helton John’s deste Mundo poderiam vir casar em Portugal.

Na Idade Média este mentiroso compulsivo seria condenado a arder na fogueira, por homossexualidade, corrupção, falsificação de identidade, conspiração contra o Estado e de ter parte com o diabo, em que os aldeões presentes na praça pública gritariam a plenos pulmões:
-Morte! Morte ao Sócrates, arde no inferno! Que o diabo te carregue…