quinta-feira, 27 de março de 2008

HOMO SAPIENS SAPIENS = HOMO MÁQUINA

Os erros do passado são constantemente repetidos, a força da natureza lembra-nos em cada tempestade que erramos, que devemos organizar melhor as nossas cidades, há uma clara necessidade de espaços verdes. As nossas cidades de betão, em que até o chão é impermeável leva-nos a questionar os conceitos de urbanismo e a repensar o modo de planear as nossas cidades. Agora mais do que nunca confiamos na máquina para resolver todos os nossos problemas e necessidades, mas na realidade somos apenas escravos da máquina, vivemos dela e para ela e esquecendo a nossa verdadeira essência e as nossas verdadeiras necessidades. Somos obesos e com problemas cardíacos devido a uma alimentação inapropriada denominada “comida de plástico”, porque não caminhamos o suficiente, porque vivemos sem realmente viver, porque fugimos à nossa própria natureza. As nossas cidades são apenas o reflexo deste ser tão complexo que é o ser humano, que põe as suas necessidades intelectuais acima das suas próprias necessidades fisiológicas. A arte e o engenho inventaram a máquina, o preconceito, o orgulho e sobretudo a ignorância inventaram a escravidão do homem pelas "mãos" da máquina.

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